
A Universidade Federal do Pará (UFPA) sedia hoje, 28 de outubro, o evento “Encontro UFPA–USP: Diálogos Fluídos: Sustentabilidade, Sociobiodiversidade, arte e Bem-Viver na Amazônia”, uma iniciativa conjunta com o Global Institute for Peace (GLIP-USP) e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo é fortalecer parcerias entre universidades, comunidades tradicionais e movimentos socioambientais em torno da sustentabilidade e da construção do bem-viver na Amazônia.
Realizado pelo Movimento Ciência e Vozes da Amazônia na COP30, o encontro contará com mesas de diálogo, mostra de filmes indígenas e oficinas culturais. As atividades ocorrerão no Auditório do Setor de Internacionalização da UFPA, das 9h às 17h30. “O evento busca aproximar saberes científicos, tecnológicos e tradicionais, criando pontes entre instituições e territórios amazônicos”, afirma Izabela Jatene, professora da UFPA e integrante da comissão executiva do movimento.
“Essa integração entre universidades e comunidades é essencial para transformar conhecimento em ações concretas de sustentabilidade”, destaca Leandro Juen, coordenador do Centro Integrado da Sociobiodiversidade da Amazônia (CISAM-UFPA).
Para o professor Gerson Damiani, diretor executivo do GLIP-USP, “os diálogos fluidos representam uma oportunidade de cooperação e aprendizado mútuo em torno da paz e da sustentabilidade”.
A programação inclui mesas sobre Engenharia da Paz e Sustentabilidade, com pesquisadores do Brasil, da Alemanha e dos Estados Unidos, e Saberes Amazônicos e Bem-Viver, com a participação de lideranças indígenas e ribeirinhas. À tarde, haverá uma mostra de filmes indígenas e uma oficina de tecelagem tradicional Huni Kuin, acompanhada de cantos ancestrais.
O evento também faz parte das ações preparatórias para a COP30, destacando o papel das universidades amazônicas e das redes de pesquisa na promoção de soluções sustentáveis para a região.
Texto e imagem: divulgação Ciência e Vozes